Esqueça
tudo o que você já leu na vida sobre câncer terminal, jovens com câncer
terminal, jovens com câncer terminal que se apaixonam. Esse livro, meus amigos,
alegrou tanto o meu dia que nem parecia que eu estava lendo o relato de uma
menina muito doente. Acima de tudo, A culpa das estrelas é um livro fofo e
apaixonante.
Hazel
Grace é uma adolescente sagaz, concluiu o ensino médio com dezesseis anos e já
está na universidade comunitária da cidade onde mora com a família. Só que ela
não é uma adolescente qualquer, Hazel é um milagre! Aos 13 anos foi
diagnosticada com câncer de tireoide com metástase nos pulmões sem nenhuma
expectativa de cura por parte dos médicos, mas após participar de um
experimento que previa o uso de drogas novas para diminuir o tamanho dos
tumores e impedir o avanço do câncer, conseguiu ultrapassar a estimativa de
tempo de vida que havia recebido no hospital.
Ser um
milagre não é algo fácil como se imagina, Hazel não consegue respirar sozinha e
precisa andar com cilindros de oxigênio à mão, além de ter que conviver com todas
as mudanças que a doença faz no corpo do enfermo. Assim, ela acaba ficando
deprimida e sendo obrigada pela mãe a participar de um grupo de apoio. É quando
Hazel Grace conhece Augustus Waters.
O Gus
também é um sobrevivente do osteossarcoma (câncer nos ossos),
mas está sem evidência do câncer há mais de um ano. Apesar de ter amputado uma
perna durante o tratamento, nunca perde a oportunidade de fazer graça sobre a
doença, demonstrando autoconfiança e uma inquietação empolgante a respeito das
metáforas. Ele e Hazel são muito diferentes, mas a atração entre eles é
imediata. Green o descreve no livro com muito senso de humor, mas os diálogos
com Hazel, a forma doce de amá-la, é tudo tão lindo, tão fofo, tão... triste,
que muitas vezes é necessário conter as lágrimas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário