terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A culpa é das estrelas – John Green



Esqueça tudo o que você já leu na vida sobre câncer terminal, jovens com câncer terminal, jovens com câncer terminal que se apaixonam. Esse livro, meus amigos, alegrou tanto o meu dia que nem parecia que eu estava lendo o relato de uma menina muito doente. Acima de tudo, A culpa das estrelas é um livro fofo e apaixonante.

Hazel Grace é uma adolescente sagaz, concluiu o ensino médio com dezesseis anos e já está na universidade comunitária da cidade onde mora com a família. Só que ela não é uma adolescente qualquer, Hazel é um milagre! Aos 13 anos foi diagnosticada com câncer de tireoide com metástase nos pulmões sem nenhuma expectativa de cura por parte dos médicos, mas após participar de um experimento que previa o uso de drogas novas para diminuir o tamanho dos tumores e impedir o avanço do câncer, conseguiu ultrapassar a estimativa de tempo de vida que havia recebido no hospital.

Ser um milagre não é algo fácil como se imagina, Hazel não consegue respirar sozinha e precisa andar com cilindros de oxigênio à mão, além de ter que conviver com todas as mudanças que a doença faz no corpo do enfermo. Assim, ela acaba ficando deprimida e sendo obrigada pela mãe a participar de um grupo de apoio. É quando Hazel Grace conhece Augustus Waters.

O Gus também é um sobrevivente do osteossarcoma (câncer nos ossos), mas está sem evidência do câncer há mais de um ano. Apesar de ter amputado uma perna durante o tratamento, nunca perde a oportunidade de fazer graça sobre a doença, demonstrando autoconfiança e uma inquietação empolgante a respeito das metáforas. Ele e Hazel são muito diferentes, mas a atração entre eles é imediata. Green o descreve no livro com muito senso de humor, mas os diálogos com Hazel, a forma doce de amá-la, é tudo tão lindo, tão fofo, tão... triste, que muitas vezes é necessário conter as lágrimas.

Essa não é uma história sobre câncer, morte ou cura. É uma história de amor, puro e simples, que pode não ter o mais feliz dos finais, mas é o final que precisava ter.

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