Os
apaixonados por literatura com certeza já leram ou ouviram falar na autora Jane
Austen. Considerada por muitos como uma das melhores romancistas clássicas, a
inglesa arrebatou corações em Orgulho e Preconceito, originalmente lançado em
1813. O que li é uma versão mais recente publicada pela editora Landmark,
edição de luxo bilíngue, capa dura... tenho o maior orgulho de exibi-la por aí.
A
narrativa de Austen é primorosa e apesar do linguajar usado pela autora ser
“antigo”, ele é simples, conciso e fácil de compreender. Os personagens são
figuras meio caricatas, não sei se essa era a intenção da autora ou se existiam
mesmo tais criaturas, seja como for eu não queria estar na pele da Elizabeth e
ter de conviver com os delírios da mãe e das irmãs mais novas dela. Acreditem em mim, aquelas loucas fariam de tudo por um bom
casamento!
Gostei muito
de poder explorar o velho mundo através das famílias Bennet, Bingley, Darcy e
de tantas outras que aparecem ao longo da história. Engraçado como as coisas
funcionavam naquela época, como orgulho e vaidade se confundiam em meio a
bailes, jantares e convenções sociais. A necessidade que essas famílias tinham
em demonstrar riqueza, berço e finess fez com que eu me fizesse a seguinte
pergunta: “É possível julgar uma pessoa pelo que ela tenta parecer ser ou
devemos esperar para ver o que ela realmente é?”. Lizzie e Darcy irão mostrar a
você que na maioria das vezes as aparências não passam de aparências e que o
verdadeiro amor supera orgulho, mentiras e diferenças sociais.
O livro
ganhou duas adaptações cinematográficas. A mais recente foi em 2005, tendo como
protagonistas a atriz Keira Knightley,
interpretando a Srta. Lizzie Bennet, e Matthew Macfadyen como Sr. Darcy. A
trama é quase que totalmente fiel ao livro, apesar dos roteiristas terem mudado
alguns pequenos detalhes, mas no geral o longa não decepciona em nada a obra dessa
grande autora.
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