quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Orgulho e Preconceito – Jane Austen


Os apaixonados por literatura com certeza já leram ou ouviram falar na autora Jane Austen. Considerada por muitos como uma das melhores romancistas clássicas, a inglesa arrebatou corações em Orgulho e Preconceito, originalmente lançado em 1813. O que li é uma versão mais recente publicada pela editora Landmark, edição de luxo bilíngue, capa dura... tenho o maior orgulho de exibi-la por aí.

A narrativa de Austen é primorosa e apesar do linguajar usado pela autora ser “antigo”, ele é simples, conciso e fácil de compreender. Os personagens são figuras meio caricatas, não sei se essa era a intenção da autora ou se existiam mesmo tais criaturas, seja como for eu não queria estar na pele da Elizabeth e ter de conviver com os delírios da mãe e das irmãs mais novas dela. Acreditem em mim, aquelas loucas fariam de tudo por um bom casamento!

Gostei muito de poder explorar o velho mundo através das famílias Bennet, Bingley, Darcy e de tantas outras que aparecem ao longo da história. Engraçado como as coisas funcionavam naquela época, como orgulho e vaidade se confundiam em meio a bailes, jantares e convenções sociais. A necessidade que essas famílias tinham em demonstrar riqueza, berço e finess fez com que eu me fizesse a seguinte pergunta: “É possível julgar uma pessoa pelo que ela tenta parecer ser ou devemos esperar para ver o que ela realmente é?”. Lizzie e Darcy irão mostrar a você que na maioria das vezes as aparências não passam de aparências e que o verdadeiro amor supera orgulho, mentiras e diferenças sociais.

O livro ganhou duas adaptações cinematográficas. A mais recente foi em 2005, tendo como protagonistas a atriz Keira Knightley, interpretando a Srta. Lizzie Bennet, e Matthew Macfadyen como Sr. Darcy. A trama é quase que totalmente fiel ao livro, apesar dos roteiristas terem mudado alguns pequenos detalhes, mas no geral o longa não decepciona em nada a obra dessa grande autora.




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